sexta-feira, 29 de abril de 2016

Poucas... E ótimas!

Nesta confusão monárquica (rainha deposta, mas ainda não morta; príncipe regente que ainda não rege coisa nenhuma), os dois ficam prometendo absurdos populistas. Dizem ambos que vão aumentar o Programa Bolsa Família! Acontece que não há dinheiro! O Orçamento atual, ainda não aprovado no Congresso, tem um rombo de R$ 96,6 Bilhões! De onde vão tirar o dinheiro? Mais uma pedalada?

O Ministério Público Federal afirmou que o ex-presidente da empresa semiestatal Sete Brasil, o ilustre Senhor João Carlos Ferraz, confessou que foi mantido presidente da empresa com o único objetivo de garantir os acordos pré-firmados de pagamento de propinas. O QUÊ!!! Imaginem a conversa do nomeador com ele: “Escuta aqui meu querido Ferraz, você vai ficar lá para garantir as propinas, tá entendendo?”. E ele responde: “Sim, chefe! Fique tranquilo!”.

A Controladoria-Geral da União lançou uma cartilha “Anticorrupção”. Eis aí um livrinho muito interessante que deverá transformar-se em best seller! Ele, provavelmente, explicará como não se deve roubar, não cometer práticas delituosas, coisas do tipo “não ficar com o troco errado”, “devolver dinheiro achado na rua”, “não enganar freguês”, “não aumentar o consumo nas contas de luz e de água”, “não incluir ligações fictícias nas contas de telefone”, “não vender mercadoria falsificada”. Enfim, vai explicar que esperteza é ladroagem também. Não sei não, mas talvez fosse melhor distribuir o Código Penal e o Código de Defesa do Consumidor.

O Senhor FHC disse que o pretenso governo do príncipe regente Dom Temer não deverá ser de partido nenhum, mas de uma espécie de “sindicato” partidário. Neste caso, o idiota aqui pergunta: Para que serve, então, o estatuto ideológico de um partido político? Ou todos são iguais? Sendo assim, gostaria (Deus me livre!) de ver um governo com Bolsonaro como ministro da defesa e Stédille como ministro da agricultura.

E a última: foi nomeado como Conselheiro da Petrobrás o Senhor Francisco Petros. Eis aí uma pessoa cujo nome já demonstra sua perfeita sintonia ao cargo. Nada melhor do que um petros para tratar de petróleo. 

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