terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Conclusões idióticas

Dizem as estatísticas que o grupo social Ladrão representa 10% da população. Ladrão significa aquele que rouba ou furta. Todavia, entendo que também são ladrões aqueles comerciantes que enganam freguês; aqueles que escondem ganhos do Imposto de Renda; aqueles que não devolvem troco dado a maior; aqueles que vendem produtos com defeitos; aqueles que aumentam as contas de serviços... Bem, somando tudo que é ladrão acho que essa categoria está bem acima dos 10%. Deve superar 50% da população. Deste modo, a conclusão é de que nada mais correto do que ladrão vencer as eleições, pois representam a metade do eleitorado. Isso é democracia...

Dizer que o Estado é laico é uma grande bobagem, porque Estado é um ser abstrato. Já as pessoas que governam podem ter as suas crenças ou descrenças. E se essas pessoas representam o Estado, então o Estado não é laico. Para o Estado ser laico o governante teria de fazer juramento que não professa nenhuma religião, com papel passado e sujeito às penas da lei. Acho uma boa ideia, até para ver o alcance da plenitude de sua fé.

Alunos invadem as escolas para que essas não tenham aulas. Ou seja, os alunos agora gazeteiam dentro da própria escola. Sendo assim, os professores deveriam dar aulas nas ruas, nos shoppings, nos barzinhos, os lugares que os alunos gazeteavam as aulas antigamente. Quem ficar nas escolas, leva falta; quem estiver nas ruas, tem presença.

Dizem que o Brasil tem muitos partidos políticos, mas o número de filiados não chega aos 17 milhões no total. Levando em conta que a população adulta do Brasil alcança o número de 154 milhões de habitantes, pode-se dizer que somente 11% são filiados políticos. Isso significa que a grande maioria não gosta dos atuais partidos. Dos 35 atuais, precisaríamos de mais uns trinta, pelo menos, para agradar a todos.
Aliás, essa coisa de abrir partido político parece ser um bom negócio. Só em 2015 o Fundo Partidário repassou uns R$900 milhões aos partidos. Os grandes, do tipo PMDB, PSDB e PT, receberam mais de R$100 milhões, cada um. A maior parte dessa dinheirama provém do Orçamento da União. Dinheiro do povo, portanto, para sustentá-los. Quem sabe os meus amigos não queiram montar um partido? Sair colhendo assinaturas... O problema será o nome da instituição. Acho que não sobrou nenhum nome criativo... 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Nome do evento

Vejo anúncio de diversos eventos, tudo muito interessante, mas o pessoal anda se atrapalhando com a denominação a batizar o acontecimento, chamando-o de Curso, Workshop, Simpósio, Seminário, Congresso, a deixar o público totalmente perdido, sem saber exatamente em que participou ou vai participar. Como modesta colaboração, vamos dar nome aos bois:

Curso – detalhamento de determinado assunto ou conjunto de temas, tendo por objetivo ensinar a fazer. Exige teoria e, principalmente, prática, com testes e exemplos práticos.

Workshop – tem, também, caráter de treinamento, tendo por objetivo discutir temas específicos, com apresentação de casos práticos. No workshop o publico participa intensamente, com a presença de um moderador, a dividir a sessão em três momentos: exposição, discussão da matéria e conclusão final.

Simpósio – tem como objetivo informar, esclarecer ou explicar novos assuntos ou novidades sobre determinada matéria, sem participação imediata do público, o que poderá ser feito ao final da exposição.
Seminário – tem como objetivo suscitar o debate sobre determinados temas. Seminário é discussão, tendo cada expositor um tempo para apresentar suas ideias, seguida de debate com o auditório. Em geral, constitui-se uma mesa de expositores, com um moderador.

Congresso – tem como objetivo a reunião de especialistas em determinadas áreas do conhecimento, para apresentação de resultados de estudos e pesquisas. Em geral, divide-se o tempo com conferências de especialistas convidados e outro de resumos de apresentações previamente inscritas pelos participantes, e aprovadas pela comissão organizadora.